Sou feita de amor, Não se engane... A sensibilidade à flor De pele me traduz... Sou rio de corredeiras Mansas... Sou a carícia onde Há secura de afeto, Onde há ausências... Sou a palavra amiga Que brota em sonhos Perdidos... Sou plena em encantos Quando apaixonada... Sou mesmo a que verte Lágrimas na saudade E guarda o sorriso para A esperança... Sou metamorfoses e Tenho o colorido das Borboletas... Sou a constante na Paz e isso tudo de amor Fascina-me... E é isso tudo que me Faz feliz a cada respirar...

sábado, 31 de março de 2012

MOMENTO ÚNICO


Com meus olhos fechados,
toquei aquela estrela...
ela brilhava em meu coração.

Então, percebi que voava...
sem nenhum medo ou dor.
Ousava cantar minha canção,
sem pressa, suavemente.

Senti meus pés flutuando...
acima das nuvens carregadas.
Não havia orvalho, nem lágrima.

Pairava, além das desculpas do dia...
Levitava, além da solidão noturna.
Chovia, dentro da minha alma...
Era chuva prateada, esperançosa.

A emoção foi exarcebada, enaltecida...
A mágoa foi cristalizada, jogada fora.
A dor, neutralizada, esquecida.

Com minhas mãos, quase toquei seu rosto...
Mas, ele está além da estrelas inalcançáveis.
beijo cheio de saudade senhor



sexta-feira, 6 de maio de 2011

TEM DIA QUE A GENTE SÓ QUERIA UM ABRAÇO



VAZIO DE ONTEM

Ontem precisei de um abraço...aquele que sempre 
me acolheu
mas não senti você...

Ontem precisei de um carinho no rosto, só para 
descansar minha alma atribulada, pelo dia a dia, 
mas não senti você...

Ontem precisei de uma palavra amiga...aquela que, 
reconfortava meu Ser que, acalmava meus anseios
mas não ouvi você...

Senti falta de suas brincadeiras, de seu sorriso 
de suas peraltices, seu olhar gostoso...

Olho esta foto e vejo sua beleza, estes olhos 
profundos...essa coisa gostosa de não poder 
alcançar o que pensas
Vejo mistérios insondáveis...apenas mistérios de 
mulher que, homem nenhum jamais irá entender
Ontem, quis tantas coisas, principalmente o desejo 
de seu corpo no meu
mas não senti você...

Me lembro do abraço apertado e sinto o vazio
Me lembro da boca macia e sinto o seu beijo

Ontem precisei de seu ombro amante-amiga,
mas não senti você...

O vazio de ontem, com certeza perdura hoje...

TÅRSØ 
CAVALEIRO


segunda-feira, 2 de maio de 2011

O PRIMEIRO ENCONTRO


Sonho com encontros à meia luz
Um celeiro sem janelas
Minha nudez escancarada
A espera de receber o que me foi predestinado
Ouço os gritos do silêncio
Extasiada com seu toque

Entre mordidas e beijos
Ouço minha voz liberta em gemidos
Ao longe o eco dos gritos
Minha carne exposta

*Ansiosa por sentir o arrepio na pele
Quando seus dedos percorrem o caminho das minhas coxas
Sinto em mim a fúria, tempestade, tremores
Sou uma canoa em um mar de tormentas e emoções
A deriva nas águas do prazer
A fitar no céu dos teus olhos
Cadentes estrelas de prazer
Iluminando em meu corpo

Desenhando um em minha alma
Sua marca em mim
Loucas posições
Loucas fantasias
Meu amor
Nunca deixe o fogo do amor se apagar
Me reaviva das cinzas com seu sopro
Razão do meu viver



sexta-feira, 29 de abril de 2011

ALUCINADA


Meu conjunto só entra em harmonia quando você aciona a sensualidade dos meus sentidos. Quando você escreve do jeito que me amolece, todos os resultados se equiparam com a multiplicação absurda de um amor que do nada se fez sentido. Salve o tesão! Salve a esfregação das consoantes nas vogais! Salve o delírio que faz o tempo ser camarada e chapa! Salve o neutro no momento sacana, porque é nele que pinto e bordo cavalgando meus pensamentos apaixonados, naquela alucinação de puta louca de amor! Essa nossa cruzada de vidas, fez gozar aos berros a felicidade viçosa que não deixa de nos sarrar. É, ando sacana. Quando leio suas palavras se desmanchando fico descabelada. Puxo a calcinha das minhas idéias e deixo a beirada do preconceito bem no começo do buraco, só pra ser engolido de uma vez. Absurdamente tarada de amor pelo amor que você soca com gosto. Você foi o único que teve potencial pra me deixar assim, bem dentro das suas levadas e sacadas. Colei no que sinto desde o primeiro momento que te vi e senti que o adesivo dos nossos desejos eram os mesmos. Nos colamos, nos comemos, nos fodemos. Esse amor virou polêmica para o resto dos sentimentos. Todo o coreto das emoções ficaram excitados com a mão boba das suas loucuras por mim. Senti que tudo em você engrossava e se expandia no momento que eu deixava esse amor todo aberto e bem safado. Além das pernas dos meus dedos, usei o braço das minhas palavras, só pra sentir o cheiro de uma boca que nunca precisou falar muito pra dar o recado...



Só que foram os meus olhos, que abriram os seus olhos...

... e viramos testemunhas oculares desse amor que nos condena.



Estupidamente alucinada por você!



CREDITOS~*Rebeca*~

quarta-feira, 27 de abril de 2011


MEU VICIO

Senhor

viciada em teu cheiro
Sedenta por teu gosto
Me entrego cada vez mais
Vou rumo ao Infinito
Te sigo meu Mestre
Vou para onde o Sr. desejar
Meu corpo lhe pertence
Minha carne te precisa
Ouço tua voz...as palavras
No ritmo do coração
Fazem pulsar o sangue
Fervilhando
Desejo lateja em minhas veias
Aquece o corpo
Deixa-me febril de tesão
Vem alucinando a mente
Tranformando a respiração
Ofegante e quase sem ar
Ofereço-me inteira
Olhos baixos
Ouvindo tua respiração
Sussurros no ouvido
Não...palavra
Que já não existe mais
Toma minha alma
Deixando-me pequena diate de teu poder
Grande por ter o privilégio
De sentir-me assim
Te pertencer
Submissa as tuas vontades
Disponivel aos teus desejos
Servil as tuas loucuras
Sem pudores
Uma cadela no cio
Uma fêmea em brasa
Submissa
Conduzida por tuas mãos
destrada a lhe dar praser e satisfação
totalmente tua...


OS DEZ MANDAMENTOS DE UMA ESCRAVA


1. A escrava deve ter como objetivo máximo o bem-estar e a satisfação dos desejos e interesses do Dono, sejam de que natureza forem. Em caso algum a escrava colocará os seus interesses particulares à frente dos interesses do Dono, embora em muitas situações os interesses de ambos possam ser coincidentes.



2. A escrava deve ser para o seu Dono fonte inesgotável de prazer, alegria e descontração. Deve por isso cultivar a sua própria boa-disposição, riqueza interior e serenidade. Deve procurar aprender e manter-se atualizada. Deve também cuidar de si de forma a ter a melhor aparência possível, e manter uma boa saúde física e mental.

3. A escrava deve ter para o seu Dono totais disponibilidades físicas, mentais e emocionais. Deve arrumar a sua vida de maneira a poder responder de uma forma imediata e entusiasta a qualquer solicitação do Dono. Na Sua presença, tudo o resto é secundário, melhor ainda, esquecido. Na ausência do Dono, manterá uma postura irrepreensível, lembrando-se sempre a quem pertence.

4. A escrava deve seguir o seu Dono com devoção, onde quer que vá e o que quer que faça. Sempre ½ passo atrás, atenta e cúmplice.

5. A escrava deve empenhar-se em conhecer profundamente o Dono, os seus gostos e preferências. Saber o que Lhe agrada em cada momento e proporcioná-lo. Deve também erradicar da sua vida qualquer fator de desagrado.


6. A escrava deve ser leve, delicada, feminina. Deve aprender a suavidade dos gestos, a humildade do olhar e saber comportar-se em todos os momentos com graça e sensualidade.

7. A escrava é também objeto de prazer sexual do Dono. Como tal deverá estar sempre pronta a ser usada, em qualquer circunstância ou lugar, pelo Dono ou por quem este designar. Deve focar-se na satisfação dos prazeres do Dono como objetivo único. A sua própria satisfação, se a houver, será sempre opção do Dono e será sempre tomada como uma dádiva.

8. Como propriedade do Dono, a escrava deve esperar ser usada, abusada, esquecida, desejada, preterida, acarinhada, ignorada, escolhida, desprezada, sem que nada disso interfira na sua total entrega e dedicação ao Dono. Deve esperar ser castigada se o merecer, mas também se não o merecer ou compreender de imediato. E saber aceitar, oferecendo sem hesitação o seu corpo ao castigo.

9. A escrava deve ter tanto de reservada e discreta como de devassa, obscena, lasciva, ser um anjo e uma puta. E saber passar de um estado ao outro a um gesto ou olhar do Dono.

10. Por fim, a escrava deve ambicionar ser um prolongamento do Dono, mover-se ao Seu ritmo e ao Seu gosto, ser a Sua sombra e o Seu reflexo.